No início de Novembro, a conta no Twitter de Donald Trump foi desativada durante 11 minutos. A rede social rapidamente revelou que a conta tinha sido desativada dentro da própria empresa, por um funcionário que teria sido despedido e aproveitou o seu último dia para a façanha.
A identidade deste funcionário era desconhecida, mas o portal TechCrunch revela agora a cara atrás do caso: Bahtiyar Duysak, um jovem com pouco mais de 20 anos. Duysak trabalhava no apoio ao cliente da empresa, na secção de Confiança & Segurança. Esta secção é responsável por analisar os comportamentos nocivos dos utilizadores da plataforma, e consequentemente pode realizar o bloqueio ou suspensão de contas.
Nos seus últimos momentos dentro da empresa, o jovem terá decidido desativar a conta do presidente dos EUA, mas saiu sem saber se a tarefa tinha sido realizada com sucesso. Este afirma que não invadiu a conta de ninguém, sendo que todas as ações foram realizadas com as funcionalidades que a própria empresa fornece aos seus funcionários.
Duysak afirma ainda que, depois do caso e de toda a atenção mediática, as maiores perseguições que teve foram dos meios de imprensa e não das autoridades, como seria esperado. Esta perseguição levou mesmo o jovem a afastar-se dos seus familiares e amigos, como forma de evitar situações de assédio. As autoridades, até ao momento, não o contactaram com qualquer indicio de crime, algo que o próprio também refere não ter realizado.
Durante a entrevista, Duysak afirma que não realizou qualquer crime, mas sente-se atualmente como Pablo Escobar.
Em todo o caso, a lição aprendida sobre este caso terá sido sobretudo da parte do Twitter, que reforçou internamente os seus mecanismos de segurança sobre o controlo dos funcionários para com os utilizadores da plataforma, sobretudo sobre perfis de destaque.
O Twitter afirma ter implementado medidas que previnem esta situação de ocorrer novamente no futuro.