Depois de uma longa investigação, o Facebook finalmente confirmou que a sua plataforma pode ter sido utilizada para propagar anúncios publicitários comprados por entidades com ligações ao governo russo.
De acordo com a CNN, citando o relatório fornecido pela rede social, cerca de 126 milhões de utilizadores poderão ter visualizado conteúdos publicitários criados por agências russas entre 2015 e 2017.
Os dados, porém, podem não ser totalmente definitivos, uma vez que contabilizam todos os utilizadores que acederam à rede social nos dias em que os anúncios foram publicados, mesmo que não tenham prestado atenção ao conteúdo dos mesmos.
No total foram criados mais de 80 mil posts promovidos com conteúdos noticiosos falsos sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos, nomeadamente a propagação de noticias falsas sobre Hillary Clinton e colocando em destaque o seu oponente, Donald Trump.
Para tentar evitar problemas similares no futuro, a rede social já anunciou que ampliou a sua equipa de revisão dos anúncios publicitários, com vista a evitar que conteúdos similares possam surgir em futuras eleições.